Como não competir com mercado global
O jeitinho brasileiro de competir com o mundo
O Brasil tem adotado uma medida que vem gerando polêmica e impacto negativo: taxar em 103% as importações. Muitos acham que isso ajudará a fortalecer a economia, mas a realidade é bem diferente.
Primeiro, vamos entender por que isso é um erro. Quando o governo coloca uma taxa tão alta sobre produtos estrangeiros, isso significa que os consumidores não têm acesso a itens mais baratos e de qualidade. E, para complicar ainda mais, as indústrias nacionais não conseguem competir de forma eficiente. Elas não têm tecnologia, qualidade ou capacidade para produzir o que as pessoas realmente precisam. Isso resulta em uma situação em que ninguém está ganhando.
Além disso, a medida tem levado o país a um prejuízo histórico. O comércio está estagnado, as importações caem e, em vez de criar empregos e inovação, as empresas locais ficam sem incentivo para melhorar. O resultado disso é uma economia fragilizada, com inflação alta e escassez de produtos que o Brasil não consegue produzir por si só.
Desenvolver uma indústria avançada, que seja capaz de competir com as grandes potências, não é algo que acontece de uma hora para outra. Leva décadas de investimento, pesquisa e desenvolvimento. Custos trilionários estão envolvidos nesse processo, e não é taxando as importações que o Brasil vai alcançar isso rapidamente.
Então, o que deveria ser feito? O foco deveria ser em criar condições favoráveis para as empresas brasileiras inovarem e se tornarem competitivas, sem recorrer a barreiras que apenas empobrecem o mercado. O equilíbrio, como em tudo na economia, é o caminho para o crescimento sustentável.
Em resumo: Taxar importações em 103% não está ajudando em nada. Pelo contrário, está prejudicando a economia, tornando os produtos mais caros e impedindo que o Brasil se desenvolva de verdade.